segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Quando a nossa cama é tomada de assalto

Já não lembro começou.
Sei que sempre gostei de adormecê-lo nos meus braços, foi sempre o "nosso" momento.
Um dia, dei-me conta de que ele ficava ali a noite toda. O tempo passou, e ele continuou na minha cama.
Habituei-me. Ao som da respiração. Ao calor do corpo. Ao acordar com ele aconchegado a mim.
Sei que ele já deveria estar no seu próprio quarto... Só que quem não consegue deixá-lo ir sou eu.
E se ele tiver medo? E se tiver frio? E se chorar e eu não ouvir? Tem estado sempre comigo e com o pai, é tão pequeno, porque tenho que pô-lo sozinho?
Ele está a crescer tão rápido... Vai chegar a altura em que vai querer o seu próprio espaço.
E eu estou disposta a dá-lo, também porque nessa altura, pelo menos aos meus olhos, já não vai ser nem tão pequeno, nem tão indefeso.
Ontem me apercebi que mais alguém chegou para dormir connosco... E quer saber?! Que se lixe! A cama é grande, eu e o pai não nos importamos... Cabe sempre mais um 💙

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