domingo, 15 de junho de 2014

Dor solitária..

O tempo está a passar e a verdade é mesmo essa: dói menos.
Já não dói como há dois meses atrás, nem de longe... Mas as saudades... As saudades daquilo que eu não vivi, daquilo que não aproveitei, daquilo não senti, porque ela se foi cedo de mais.
Curiosamente, me tem custado mais agora ver bebés do que ao início... Não propriamente porque não consigo ver bebés, mas porque é difícil não imaginar como estaria a minha Nô se estivesse connosco... E porque, confesso, quando vejo um bebé com a idade mais ou menos como a dela, acabo sempre por pensar "porque a mim, porque a nós"...
Se aproxima o dia em que vamos saber, ou não, o que se passou connosco e estou cada vez mais ansiosa...
02/ 07/ 2014, exactamente quando fazem três meses em que sai daquele mesmo hospital com braços vazios e um coração desfeito.
Ironia do destino.

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